Já pensou em fazer voluntariado em África? Todas as experiências de voluntariado são extremamente importantes e ricas em termos emocionais, mas ainda se tornam mais especiais, quando percorremos e vivemos numa realidade tão diferente da nossa.
Desde a medicina, ao ensino, à proteção ambiental e apoio a famílias, são diversas as áreas de atuação, no voluntariado internacional no continente africano. Infelizmente não são poucas as carências e o voluntário é bem-vindo, além de ser bem formado e informado, antes da partida. Damos-lhe a conhecer alguns projetos com este tipo de dinâmicas, para explorar e quem sabe, candidatar-se.
Voluntariado em África: associações e projetos
1. ATACA
A ATACA (Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana) é uma organização de base voluntária que atua em Portugal e em Moçambique. Como o nome indica, é uma associação que se dedica sobretudo ao trabalho de apoio a crianças. Os projetos em Moçambique são missões de longa duração, entre 6 a 12 meses, implementando projetos no terreno, em contacto permanente com a comunidade. O voluntário deve fazer acompanhamento das famílias e das crianças, identificar necessidades e executar os projetos, garantindo uma ligação próxima entre a criança e o tutor.
Neste momento não existem projetos em Moçambique, mas não deixe de se inscrever para futuras oportunidades, visto o recrutamento ser feito com antecedência. As vagas podem ser financiadas ou não financiadas. No primeira caso, a associação suporta custos como as viagens, vistos, estadia e alimentação, assim como seguros; no segundo caso, apoia o voluntário da forma que puder.
2. Para Onde?
A Associação Para Onde? foi fundada em 2016 e desde então, dedica-se a projetos de voluntariado de longa e curta duração nacionais e internacionais, incluindo voluntariado em África. As idades mínimas para se tornar voluntário vai depender de cada país, apesar da maioria dos países “em desenvolvimento” requererem um mínimo de 20 anos de idade. A logística também se adapta às condições existentes em cada destino, por isso a associação aconselha uma grande atenção a todos os detalhes de cada programa, antes da candidatura.
A melhor altura para se candidatar é entre Fevereiro e Abril. Existe um custo fixo de inscrição e formação para a missão de 80€ para qualquer dos programas disponíveis. Normalmente, alojamento e refeições ficam a cargo da entidade que recebe o voluntário (podem pedir uma taxa), sendo que as viagens, vistos, vacinas e medicamentos ficam a cargo do mesmo. Os seguros também são contemplados de acordo com o destino.
Neste momento, a associação tem programas abertos em Cabo Verde, em contexto social e ambiental, em Moçambique para apoio na área da saúde e educação, na Guiné-Bissau, na Tânzania e em Marrocos, por exemplo.
3. Leigos para o Desenvolvimento
Os Leigos para o Desenvolvimento são uma associação católica, reconhecida como uma Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento. Os voluntários devem ter entre 21 e 40 anos, disponibilidade para frequentar uma formação de cerca de um ano, e claro, ter a disponibilidade para a experiência. A associação garante a formação e acompanhamento dos voluntários e suporte de despesas durante a missão. As áreas de atuação baseiam-se na organização comunitária, educação e formação, empreendedorismo e capacitação de agentes locais, assim como apoio a atividades religiosas. São vários os destinos africanos onde existem missões, entre os quais o mais notório recentemente é São Tomé e Príncipe. Para mais informações pede-se que contacte a associação. Veja também: