Share the post "Os 10 vulcões mais imponentes para visitar antes de morrer"
É perfeitamente normal que o primeiro pensamento que lhe ocorre quando alguém lhe sugere ir visitar vulcões seja o perigo iminente que estes colossos naturais representam. Se é verdade que são potencialmente perigosos e devastadores, também é verdade que os vulcões fazem parte das mais belas paisagens espalhadas pelos quatro cantos do mundo e garantem experiências únicas a quem os explora.
Como em quase tudo que suscita a curiosidade do Homem, existem cada vez mais agências turísticas espalhadas por todo prontas para lhe oferecerem experiências únicas e seguras nestas verdadeiras expedições por aquilo que o homem jamais ousou desafiar.
10 vulcões imperdíveis pelo mundo
1. Etna, Itália
Situado na Costa Esta da Sicília, este vulcão tem cerca de 3.350 metros de altitude e uma extensão total na sua base de mais de 1.190 Km2 é, actualmente, o maior vulcão europeu; com uma dimensão três vezes superior ao vulcão Vesúvio, um dos mais mortíferos do mundo, responsável por riscar do mapa as cidades de Pompeia e Herculano. O vulcão Etna é uma espécie de vizinho friendly que não dá grandes chatices à vizinhança da ilha, porque, apesar da sua imponência e constante actividade, as suas erupções têm-se verificado inofensivas.
2. Thrihnukagigur, Islândia
Apesar de ser um dos países com menor densidade populacional, a Islândia é o país com mais vulcões no mundo inteiro e não seria assim tão impensável se encontrasse mais vulcões do que islandeses durante a sua estadia. No coração do Parque Bláfjöll, este vulcão de nome impronunciável é o único no mundo que pode ser visitado interiormente. Uma visita de aproximadamente seis horas com uma caminhada por campos de lava até à cratera e uma descida de mais de 100 metros num elevador devidamente aberto, onde poderá observar as câmaras do vulcão. Adormecido há mais de 4.ooo anos, é muito pouco provável que seja o leitor a acordá-lo.
3. Vesúvio, Itália
Em Nápoles, o vulcão Vesúvio é um dos que maior curiosidade suscita aos turistas de todo o mundo. No primeiro século depois de Cristo, este vulcão entrou em erupção e deixou a cidade de Pompeia debaixo das cinzas. A população foi dizimada, mas a cidade permaneceu quase intacta. Hoje, convenientemente mais calmo, pode ser visitado e explorado até à cratera.
4. Fuji, Japão
Fuji, a montanha mais alta do Japão, com quase quatro mil metros de altura, é uma das principais referências para quem visita o país. A uma distância de cerca de 100 km de Tóquio, o vulcão pode ser visto a partir da capital japonesa em dias de pouca nebulosidade. Este magnífico Monte Nevado, cercado por um denso bosque de glicínias e sakurás, parece coisa do nosso imaginário.
5. Villarica, Chile
Apesar de ser um dos vulcões mais activos do Chile (a última erupção mais significativa foi em Março de 2015 e deixou mais de 3.000 pessoas desalojadas), é possível visitá-lo durante o ano inteiro. No entanto, para subir ao topo da montanha, é fundamental fazer-se acompanhar de um guia ou de grupo experiente, pois as condições não são as melhores e os deslizamentos de gelo frequentes. Recomendamos a visita durante os meses de Verão no hemisfério sul (de Dezembro a Março).
6. Bromo, Indonésia
Com o mesmo nome do Deus criador do hinduísmo, este vulcão está localizado na parte ocidental da ilha de Java, e por estar em constante actividade desde 2015, não é recomendável que se aproxime muito, no entanto pode e deve contemplá-lo através das outras montanhas da ilha. Uma das melhores opções é subir até ao miradouro de Monte Penanjaka durante a madrugada e deixar-se encantar com o nascer do sol por trás do vulcão.
7. Whakaari, Nova Zelândia
A Whakaari ou White Island (ou Ilha Branca, em português), na Baía de Plenty, está afastada por alguns km da costa da Ilha do Norte, na Nova Zelândia. O vulcão está constantemente a lançar gases e vapores de água a partir da cratera, que conta com uma piscina de lava borbulhante capaz de hipnotizar qualquer um. Para quem não gosta de longas caminhadas em terrenos íngremes, a boa notícia é que, para visitar este vulcão, poderá desembarcar perto da cratera e apreciar o ambiente sem grande esforço físico. Basta embarcar num dos muitos barcos que partem de Whakatane.
8. Arenal, Costa Rica
Os melhores meses para visitar são Fevereiro e Março, altura do ano de menor precipitação e de maior actividade vulcânica. O nome deste vulcão deve-se às várias acções físicas e químicas na lava que a esfarelaram e tornaram-na areia cristalina. A areia entranhou-se no topo do vulcão, criando uma ilusão óptica de montanha de areia.
9. Monte Nyiragongo, República Democrática do Congo
Ao longo dos séculos dois vulcões sobrepuseram-se e formaram um só, o Monte Nyiragongo. Este vulcão é especialmente conhecido por formar um lago de lava semi-permanente na cratera, uma vez que mais nenhum vulcão apresenta essa característica tão marcante. Este vulcão é responsável por cerca de 30% da actividade vulcânica em todo o continente africano e a sua última erupção durou 12 anos e fez mais de 120.000 desalojados. Não obstante desta tragédia natural sem precedentes na região, o vulcão é hoje um dos principais atractivos da região.
10. Mayon, Filipinas
Localizado a cerca de 500km da capital Manila, na ilha de Luzon, a mais povoada das Filipinas, o Monte Mayon é o vulcão mais activo daquele país. A última erupção foi em Janeiro de 2018, pelo que o melhor é admirá-lo a uma distância considerável. Se gosta de história, recomendamos uma breve visita às Ruínas de Cagsawa, o que sobrou da Igreja Franciscana destruída durante uma violenta erupção no século XIX, e onde é possível observar o topo do vulcão a mais de 2.400 metros de altitude.
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